Transplante de órgão foi realizado na Santa Casa, em Campo Grande.
'A força de vontade dele me motivou' diz esposa que doou rim.Esposa carrega fotos de marido e filho de 22 anos, que morreu em 2011 (Foto: Tatiane Queiroz/ G1 MS)
Os médicos recomendaram que Antônio fizesse um transplante e a esposa se ofereceu como doadora, mas não passou na avaliação dos médicos por ser usuária de drogas. “Eu fiquei arrasada, mas a força de vontade do meu marido me motivou. Comecei um tratamento e consegui parar de usar crack para poder ajudá-lo a ter uma vida melhor”, contou.
Déborah lembrou ainda de como foi difícil se livrar das drogas e disse que chegou a ter recaídas. "No ano passado perdi o meu filho de 22 anos que era policial. Foi um grande trauma e eu voltei a usar crack. tive uma recaída, mas me recuperei", contou a dona de casa.
Ela e o marido estão internados na Santa Casa de Campo Grande/MS. Segundo informações da médica nefrologista, Thais Vendas, o transplante durou cerca de 7 horas e o casal passa bem.
A médica explicou que Déborah teve que passar por diversos exames para poder ser doadora. “O risco de um usuário de drogas contrair doenças como hepatite ou HIV é maior. Os exames foram necessários para nos certificarmos de que o transplante não causaria nenhum risco para o paciente”, explicou Vendas.
Estou muito feliz' diz marido que recebeu rim de esposa em Campo Grande
Déborah e Antônio são casados há 14 anos e moram em Naviraí, distante 359 quilômetros de Campo Grande. O casal revelou que já planejana uma nova lua de mel, na praia, para comemorar o novo órgão recebido pelo marido.“Estou muito feliz. Agora é vida nova”, comemorou Antônio.
Segundo informações do setor de transplantes renais da Santa Casa, o casal deve ter alta na próxima semana.
G1
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