Agentes penitenciários precisaram transferir as duas para que não fossem mortas
As duas mulheres envolvidas no duplo homicídio ocorrido em Nova Parnamirim no dia 07 deste mês foram agredidas por outras presas do Centro de Detenção Provisória de Parnamirim.
Marluce Eugênio Gomes, mulher do pedreiro João Batista Alves, e Danúzia Valcácia, nora da primeira, foram presas em São Gonçalo do Amarante e em seguida levadas para o CDP, onde ficariam à disposição da Justiça. Porém, na unidade não havia celas isoladas e elas foram colocadas juntas com outras detentas, que tinham conhecimento de todo o caso.
Quando as presas souberam que as duas recém-chegadas eram protagonistas do crime, partiram para cima delas. A revolta das detentas de seu principalmente pelo espancamento covarde praticado contra a menininha de 10 anos, filha de Tatiana Cruz, uma das vítimas fatais. A pequena viu a mãe e a avó (Olga Cruz) serem assassinadas por João Batista e Marlene. A menina também foi barbaramente espancada, e Marlene chegou a pisar com um travesseiro sobre a cabeça dela, no intuito de matá-la.
Se os agentes penitenciários não interviessem, é possível que as duas fossem espancadas até a morte na cela do CDP, tamanha a revolta das presas. Às pressas, as duas foram transferidas para a ala feminina da antiga penitenciária João Chaves, na Zona Norte de Natal, onde puderam ser mantidas longe de outras mulheres. O pedreiro João Batista Caetano também foi ameaçado de espancamento no CDP de Macaíba. Danúzia é acusada de sacar o dinheiro das mulheres mortas e gastar o dinheiro junto com os outros suspeitos.
As fotos acima foram feitas com a máquina dos acusados, dias depois do crime bárbaro, durante uma comemoração de Dia das Mães.
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Jackson Damasceno
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